Em um estudo de caso-controle de 107 casos de diabetes mellitus gestacional (DMG) e 214 controles dentro do Fetal Growth Studies-Singleton Cohort, os níveis plasmáticos de 25-hidroxivitamina D2 e D3 (25(OH)D) e proteína de ligação à vitamina D foram medidos nas semanas gestacionais 10 a 14, 15 a 26, 23 a 31 e 33 a 39l.
Foi observado um efeito limiar para a relação dos biomarcadores de vitamina D com o risco de DMG.
A deficiência de vitamina D (<20ng/ml) em 10 a 14 semanas de gestação foi associada a um risco aumentado de 2,82 vezes para DMG.
Mulheres com deficiência persistente
de vitamina D em 10 a 14 e 15 a 26 semanas de gestação tiveram um risco 4,46 vezes maior de DMG em comparação com mulheres persistentemente não deficientes.
Assim a avaliação do status de vitamina D no início da gravidez pode ser clinicamente
importante e valiosa para melhorar a estratificação de risco e desenvolver
intervenções eficazes para a prevenção primária do DMG.