Impressiona o número de publicações científicas na área da Psiquiatria que apontam que muitos transtornos psiquiátricos surgem por carência de nutrientes essenciais. Caso das vitaminas do complexo B e de alguns minerais como o magnésio e o zinco. A prevalência atual de problemas de saúde mental nas populações ocidentais é de aproximadamente 20% e estima-se que metade de todos os transtornos mentais em adultos se origine na adolescência.
A dieta desempenha um papel importante na modulação do bem-estar psicológico e as vitaminas do complexo B são vitais para a síntese de neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina. Importa à indústria farmacêutica somente descobrir drogas que ampliem a ação destes neurotransmissores todavia, carências nutricionais podem deflagrar crises de ansiedade, pânico e até de quadros depressivos que podem ser rapidamente controlados com a reposição destes nutrientes
Existem evidências que relacionam certos padrões alimentares, particularmente a dieta mediterrânea, com um risco reduzido de demência e depressão.
Alguns exemplos
Vitamina B1 : ansiedade
Vitamina B3: alucinações. Esquizofrenia
Vitamina B6: ansiedade e depressão
Folatos: depressão
Zinco e magnésio: depressão e ansiedade
SAME: depressão em homens
Omega 3 e vitamina D: depressão, autismo
Estes nutrientes frequentemente trazem alívios de muitas destas doenças e além disso, podem atuar como coadjuvantes terapêuticos juntos às drogas farmacêuticas. O hábito de prescreve-los concomitantemente aos remédios leva a outro benefício que é reduzir o número de indivíduos que não respondem aos vários tipos das drogas psiquiátricas e que são classificados como “não respondedores”.
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