Vários estudos mostraram que filhos de mães com estresse e alta ansiedade são mais propensos a experimentarem uma série de resultados físicos e fisiológicos alterados do que os filhos de mães não ansiosas, incluindo maior risco de desenvolver ansiedade e depressão, sintomas de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno de conduta, distúrbios do neurodesenvolvimento e comprometimento cognitivo e intelectual.
A exposição fetal ao excesso de cortisol materno relaciona-se com a neurotoxicidade.
Ao contrário, o DHEA-S demonstrou desempenhar um papel significativo na proteção contra consequências negativas do estresse e comportamentos relacionados à ansiedade, associados ao seu efeito antiglicocorticóide.
Além disso, o DHEA-S tem propriedades neuroprotetoras, antioxidantes, anti-hipertensivas e anti- inflamatórias.
Tem sido uma conduta rotineira solicitar esses dois hormônios nas mulheres que apresentam índices elevados de ansiedade nos testes psiquiátricos disponíveis.