Em recente Live trouxe algumas questões sobre o uso contínuo das estatinas para prevenção primária em pacientes com elevação dos níveis de colesterol.
Ao contrário das diretrizes atuais acho necessário avaliar outros marcadores com
capacidade aterogênica, além dos níveis da LDL, para indicar ou não o uso de estatinas nessa população.
As estatinas reduzem a produção das vitaminas D3 e K2 e, interferem na liberação da insulina, por meio da inibição da síntese de compostos da via do mevalonato.
Há comprovação de elevação de risco para diabete em 10% dos usuários crônicos dessa classe de drogas.
Além disso, a elevação da Lp(a) é uma verdade inconveniente. Meu passo inicial nesses pacientes é alertá-los sobre estilo de vida que possa favorecer aterogênese, incluir marcadores laboratoriais como a GGT, ácido úrico, Lp(a), APOB, APOA, SHBG, ferritina, entre outros, e então, calcular o risco para doença cardiovascular.
Se elevado prefiro o uso alternativo de
hipocolesterolêmicos como o arroz vermelho fermentado, o policosanol, o picnogenol etc.
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